domingo, 9 de maio de 2010


Justin Bieber em entrevista para a revista y!teen

y: Você está muito confiante ultimamente. Mas nem sempre foi assim, né?

JB: Tive uma infância muito difícil. Meus pais se separaram quando eu tinha dois anos. Minha mãe não tinha mais de 21 anos e não tinhamos muito dinheiro. Morávamos em um apartamento pequeno na pior região de Stratford (Canadá). As paredes eram úmidas e sempre cheiravam a mofo.

y: Como conseguiram se manter?

JB: Minha mãe aceitou todos os trabalhos que pôde. Às vezes, tinha mais de uma limpeza por hora. Ela trabalhou muito. Como éramos muito pobres, não tive muitos amigos e, na escola, me zoavam porque eu era bem menor do que os outros meninos e não tinha roupas caras.

y: Parece que você passou por maus bocados...

JB: Agora tenho aulas particulares. Fico feliz que tudo aquilo tenha acabado. Toda vez que passo pela minha antiga escola, os alunos me pedem autógrafos e fotos. Antes, costumavam rir de mim e da minha música. Eles não me levaram a sério e me subestimaram. Agora, sou um tipo de modelo porque consegui viver o meu sonho e eles perceberam que tudo pode dar certo se acreditarem em si mesmos e não desistirem.

y: Mas sempre há uma pessoa que realmente acreditou em você. Pode-se chamar de 'ajuda lá de cima'.

JB: O ministro de Stratford sempre foi maravilhoso, sempre me ajudou e ainda iniciou uma campanha de arrecadação de fundos. Eles conseguiram coletar U$$ 600 e compraram uma bateria. Fiquei tão feliz! Desde então, pratiquei todos os dias e noites no porão da casa dos meus avós. Sem esse dinheiro, não teria sido capaz de melhorar minhas habilidades musicais.

y: A música é como uma terapia?

JB: Sim, podemos chamar de terapia. Na maioria das vezes, eu estava muito solitário e a música me ajudou a espairecer a mente. Aprendi a tocar violão e piano sozinho e nunca parei de sonhar. O mais importante é acreditar em si mesmo. Não duvide das suas habilidades. Quando você acreditar que pode conseguir tudo, poderá, até mesmo, superar a sua timidez. E isso é fundamental para realizar os seus sonhos.

y: Quais são seus próximos objetivos?

JB: Ah quero ir para Los Angeles, o mais rápido possível (risos). Se você quer ser bem-sucedido no show business, há melhores possibilidades lá. Também quero me concentrar mais na atuação.

y: Atuar? E a sua carreira musical? Acabou?

JB: A música é o meu primeiro amor e sempre será. Só quero tentar coisas novas. Peguei um papel pequeno no filme Schoolgirls, da Nickelodeon, e fiz alguns testes para outras produções. Não tenho permissão para falar sobre nada disso ainda, mas espero que todos possam me ver na telona logo (risos)

y: Quem é o seu ator favorito? Com quem gostaria de trabalhar?

JB: Seria muito legal conhecer a Megan Fox. Ela é uma gata! E adoraria apertar a mão de lendas de ação, como Silvester Stallone. Ele é meu herói desde Rocky.

y: Você tem algum lema pessoal?

JB: Nunca, jamais desistir. Mesmo se tudo der errado, tente encontrar algo positivo. Autopiedade não ajuda em nada. Peço a Deus todas as noites que me ajude e me dê força. Sempre permaneço fiel a mim mesmo e não mudo quanto dinheiro tiver: nunca esquecerei de que sou e de onde vim.